“O que é o cruising?” Perguntam os mais curiosos e até mesmo aqueles que nunca o praticaram. Em traços muito gerais, nada mais é do que sexo consensual e anónimo praticado em espaços públicos como praias, parques, matas e até parques de estacionamento. Os intervenientes não se conhecem e procuram apenas satisfazer os seus desejos individuais sem qualquer tipo de justificação.
O anonimato, o descomprometimento e a coragem são os três ingredientes-chave deste cocktail sexual, no qual a adrenalina assume o papel afrodisíaco nesta receita. É um prática que está apenas à distância dos mais destemidos e corajosos, mas há regras que precisam de ser mantidas, elaboramos uma lista com as três coisas a fazer e as cinco coisas a não fazer.
O que fazer
1. Troca de olhares. Por mais básica e aborrecida que esta dica possa parecer, uma troca de olhares é meio caminho andado. Se estiver no mood, olhe diretamente nos olhos da outra pessoa se a resposta for a mesma, ambos estão prontos para dançarem o tango.
2. Roupa fácil de tirar. Sim, é importante que as coisas sejam simples, no calor do momento não vai querer perder tempo e, por isso, peças fáceis de despedir vão ajudar e muito.
3. Preservativos. E este ponto nem precisa de qualquer justificação. Preservativos.
O que não fazer
1. Não fazer muito barulho. O cruising resiste ao teste do tempo por ser uma pratica discreta, por isso ser-se discreto é importante.
2. Não sejas apanhado. Ser-se subtil é a chave e, com isso, vem a recompensa destas escapadinhas ninguém vai saber o que estiveste a fazer, nem com quem.
3. Não ter vergonha. A idade da vergonha já lá vai. Não é preciso martirizar a nossa consciência por apenas queremos satisfazer os nossos desejos.
O cinema já explorou a temática e a Versa deixa aqui a sugestão que vale mesmo a pena ver:
Stranger By The Lake, 2013