Gabriela Hearst na Semana de Moda de Nova Iorque
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Da Party Girl à Mob Wife. Os momentos da Semana de Moda de Nova Iorque

Antes que a indústria aterre em Londres onde em breve começa a Semana de Moda, a VERSA faz o resumo das tendências para o outono/inverno 2024 que desfilaram em Nova Iorque.

As Semanas de Moda, em geral, funcionam como uma forma de impulsionar a conversa na indústria com novas ideias e que nos desafiam, mas também para apresentar ao mercado coleções que nos façam suspirar e imaginar (haja aspiração…) como nos iriamos sentir ao vestir o que vemos nos desfiles. E mesmo sendo difícil cumprir estes dois propósitos, arriscamos dizer que a Semana de Moda de Nova Iorque é uma das que mais se aproxima deste feito.

Há criatividade, irreverência, ousadia, mas há também elegância, um sentido muito prático e funcional em várias coleções que vimos desfilar em Nova Iorque na última semana. O casual vestiu-se com ares contemporâneos, mas está também mais sofisticado, um encontro que parece prometer um próximo outono/inverno com muita moda norte-americana. Vamos aos melhores momentos?

A festa já tinha começado com Tommy Hilfiger e continuou com Christian Cowan, que trouxe ao clube privado Harmonie Club um sabor a "Old Money". Cowan sofisticou os seus códigos de design na versão de uma mulher madura que se veste segura de si como se a vida fosse para ser vivida com um permanente cocktail. E sim, ouve literalmente cocktails como acessório da nova coleção que presta homenagem às mulheres do Upper East side nova iorquino.

Da party girl à mob wife, um dos momentos da Semana de Moda de Nova Iorque foi protagonizado pela Puppets and Puppets. Fundada em 2018 por Carly Mark, esta foi a última coleção apresentada e nem será produzida, e o desfile com que se despediu da cidade veio cheia de vestidos e tecidos a lembrar lingerie, biker shorts, e muitos casacos de pele ao melhor estilo da tendência atual “Mulher da Máfia”.

Com a coleção apresentada esta semana em Nova Iorque, Tory Burch assinalou os 20 anos de marca, explorando volume e silhueta como ainda não o tinha feito. Casacos com franjas metálicas, saias de cores vivas, e muitas peças em pele. “Quis tornar o quotidiano sublime” explicou no final do desfile.

Proenza Schouler confirmou que o aspeto mais artístico e editorial da moda também pode ser wearable. Peças simples, diferentes texturas em camadas e inesperadas e a mensagem que aqui a roupa não é para mulheres que querem exibir o corpo para os outros, mas antes um olhar feminino traduzido numa coleção de peças confortáveis e para quem se sente confortável com o seu corpo.

“Poderosas, fortes e resilientes”, esta é a forma como Carolina Herrera define “as mulheres mais bonitas” e a coleção que apresentou em Nova Iorque traduz essa força. Com muitos detalhes feitos à mão, silhuetas aerodinâmicas e vestidos de festa florais, Herrera trouxe a elegância perfeita à Semana de Moda. 

Vê alguns dos melhores momentos da Semana de Moda de Nova Iorque na Galeria de Imagens.

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