Na nona edição do Campeonato do Mundo de futebol feminino, organizado pela Austrália e pela Nova Zelândia, há muitas novidades. A competição tem-se desenvolvido gradualmente desde 1991 e este ano está no pico da sua popularidade.
Uma das grandes mudanças na edição de 2023 é prémio monetário distribuído pelas seleções participantes, que será, no total, de 110 milhões de dólares (98 milhões de euros), um valor três vezes superior à última edição, que teve lugar em 2019, e cinco vezes o distribuído no Campeonato do Mundo de 2015, escreve a CNN.
O novo modelo de pagamento instituído entregará dinheiro às jogadoras das diferentes seleções à medida que as suas seleções avancem na competição. Todas as jogadoras receberam 30 mil dólares (cerca de 27 mil euros) por se qualificarem para a fase de grupos e esse valor duplica no caso de as respetivas seleções avancarem para os 16-avos-de-final.
Ao chegarem à final do Campeonato do Mundo de futebol feminino, cada jogadora poderá levar para casa um total de 270 mil dólares (242 mil euros).
Este modelo de pagamentos também se aplica às seleções, recebendo cada uma das federações participantes 1,5 milhões de dólares (1,36 milhões de euros) por terem assegurado a qualificação para o torneio. As recompensas financeiras vão aumentando à medida que a competição avança e o vencedor do torneio recebe um total de 4,29 milhões de dólares (3,5 milhões de euros).
A seleção portuguesa, que se estreia na maior competição do futebol feminino mundial, tem o seu primeiro jogo marcado para 23 de julho, enfrentando a equipa dos Países Baixos. Jogará ainda com o Vietname (27 de julho) e com os Estados Unidos (1 de agosto), uma das melhores equipas.