Foi considerada pela Academia de Ciências dos Estados Unidos e pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) como o alimento mais completo do reino vegetal para o consumo humano e, possivelmente, o futuro da nutrição humana.
Falamos da quinoa, um superalimento com grande valor nutricional, rico em proteína, hidratos de carbono de assimilação lenta, minerais (cálcio, ferro, magnésio), vitaminas (C, E, B1, B2 e niacina), fósforo e potássio, muito utilizada na dieta dos astronautas da NASA. Além disso, é isenta de glúten e, por isso, considerada como uma excelente alternativa para pessoas com doença celíaca ou com intolerância ao glúten.
Devido ao seu contributo energético, é também conhecida como “ouro dos Andes” e está muito relacionada com a longevidade, uma vez que é um alimento básico em algumas das Zonas Azuis do planeta.
Contém uma variedade de antioxidantes e anti-inflamatórios, como os flavonóides e os polifenóis, que ajudam a combater o stress oxidativo e a proteger as células dos danos externos. Tem um elevado teor de ómega 6, ideal para manter o colesterol sob controlo, e um índice glicémico muito baixo, pelo que é benéfico em casos de diabetes.
É também uma opção ideal para quem procura aumentar a massa muscular, como os praticantes de desporto, ou reduzir o peso, graças à sensação de saciedade que produz.
Para María Llamas, dietista integrativa e wellness coach, é uma das melhores opções para o pequeno-almoço, "com uma bebida vegetal ou com iogurte natural ou kefir. Se acrescentarmos fruta fresca, é uma mais-valia".