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Falar português não basta para prevenires o Alzheimer

Não há dúvidas de que saber falar várias línguas é útil em viagem. Contudo, um novo estudo tem um motivo ainda maior que nos vai fazer descarregar uma aplicação.

Há quem seja um verdadeiro poliglota e quem não faça o mínimo esforço para aprender ou perceber uma língua diferente. Contudo, saber falar outros idiomas não é apenas uma vantagem quando se trata de trabalho ou viagens. É também uma mais-valia para a saúde do cérebro.  

A conclusão é de um novo estudo que se propôs perceber se falar mais do que uma língua pode ajudar a retardar a doença de Alzheimer (doença neuro degenerativa). A resposta? Sim.  

“Ainda que falar regularmente mais do que uma língua não proteja contra a doença de Alzheimer, o atraso no seu aparecimento tem um impacto potencialmente significativo na mortalidade por esta doença relacionada com a idade”, pode ler-se no relatório.  

Para chegar a esta conclusão, foram estudadas pessoas que, pelo menos desde o início da vida adulta, falam vários idiomas no dia a dia. E o que é facto é que em todas elas foram registados resultados animadores no que toca às consequências da atividade cerebral. 

“Um cérebro bilíngue está constantemente a trabalhar”, afirma Mark Antoniou, professor da Universidade Western Sydney. “Isso não se consegue a partir de outras experiências enriquecedoras, como tocar um instrumento musical”, continua.  

Quer isto dizer que falar outras línguas pode ajudar a retardar o aparecimento da doença de Alzheimer e não importa a idade com que é aprendida, apenas a frequência com que é falada.

Se queres começar a trabalhar o teu cérebro para afastar o máximo tempo possível esta doença, podes aprender novas línguas através de várias aplicações gratuitas. Toma nota: Duolingo, Memrise, Babbel, Tandem e MosaLingua.  

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