Chegou a altura do ano em que as listas e os artigos dos melhores do ano começam a surgir nos jornais de referência. E o diário norte-americano New York Times, como já é hábito, dedica um artigo a eleger as melhores séries do ano. A lista deste ano contempla 11 produções, listadas alfabeticamente. Para te facilitar a tarefa, selecionamos três séries que vimos e que consideramos que merecem o teu tempo.
O presente ano, escreve o jornalista James Poniewozik, foi como uma sessão de natação sincronizada. “Abaixo da superfície, havia agitação e mistura. As greves dos guionistas e dos atores arrasaram grande parte do ano de produção. A ressaca da farra corporativa nas plataformas de streaming levou a cancelamentos e cortes. Várias séries de renome saíram do ar, sem um plano claro de, por assim dizer, sucessão.Mas acima da linha de água, a dança continuou”.
A segunda temporada de The Bear, série do FX exibida em Portugal na Disney+, é apontada por Poniewozik como uma das melhores do ano. Tal como em 2022, em que a primeira temporada figurou na nossa lista das melhores do ano, continuamos a considerá-la uma das melhores produções televisivas de 2023. Para o jornalista do NYT, o segundo capítulo da comédia dramática sobre a vida num restaurante de Chicago subiu de nível “explorando a disfunção vulcânica da sua família e celebrando o cuidado e a alimentação dos clientes como uma vocação quase espiritual”.
Outra das séries obrigatórias do ano é Rixa, uma minissérie da Netflix, produzida pelo estúdio A24, que explora o comportamento road rage através do encontro de Amy Lau (Ali Wong) e Danny Cho (Steven Yeun). Para Poniewozik, do New York Times, trata-se de uma “grande história sobre o porquê de as pessoas se zangarem”, explorando através do conflito entre as duas personagens as diferenças de classes sociais, ressentimentos familiares e as tensões entre ásio-americanos “num relato imparcial mas empático”.
Outra escolha das melhores do ano é Reservation Dogs, novamente uma série da FX, que tem casa no streaming em Portugal na Disney+. A terceira temporada que conta a história de uma comunidade de índios nativos numa reserva no Oklahoma é “uma rara história de amadurecimento que faz tão bem aos seus personagens mais velhos como aos seus jovens protagonistas”, escreve o New York Times.