Há algum tempo começámos a notar que os cafés e restaurantes da moda tinham um elemento de decoração comum: uma parede verdejante, que resulta de um jardim vertical com plantas vivas. Viraram tendência, mas ainda antes de o ser, já existia a Minigarden, projeto português que surgiu "para voltar a dar algum verde às nossas vidas".
A marca surgiu em 2007 e na sua base está a agricultura, antes ainda de surgir uma revolução.
“A ideia surge na sequência de um projeto agroalimentar da empresa. Com o objetivo de produzir hortofrutícolas de qualidade e em grande escala, desenvolvemos um sistema vertical de cultivo de plantas, que se mostrou ideal para a produção agrícola profissional de pequenos frutos, hortícolas e plantas aromáticas”, conta à Versa António Rodrigues, CEO da Minigarden.
De uma escala profissional para uma escala informal que chega às casas nas cidades foi um salto, bastou dar uso à tecnologia patenteada de rega e nutrição automáticas e começar a Urban Green Revolution, que tem como missão proporcionar lazer, estética, ambiência e alimento através de ambientes verdes urbanos.
Quem pode ter um Minigarden?
É sabido que nem todos temos aptidão para cuidar de plantas. Ainda que a pandemia tenha sido uma grande academia que nos deu tempo para estudar e para dar atenção aos vasos nas varandas ou nos jardins, essa “moda” ficou pelo caminho.
Contudo, o desejo de levar para dentro de casa algum verde que nos traga a sensação de proximidade com a natureza continua e atualmente é mais fácil ter uma horta ou um jardim vertical num pátio, terraço ou varanda, pelo menos segundo o CEO da Minigarden.
“O mercado disponibiliza um conjunto de soluções que podem ser integradas no sistema Minigarden e que permitem criar as condições ideias para o cultivo de plantas com sucesso: controladores de rega wifi, bombas de água fotovoltaicas, luzes LED para crescimento de plantas, entre muitos outros”, refere.
Toda a gente pode assim ter um Minigarden, mas há duas coisas a ter em conta: “As plantas são seres vivos… têm de ser cuidados” e errar é humano, por isso, caso a sobrevivência das plantas e hortícolas esteja em causa, a Minigarden já está preparada para ajudar através do recente serviço Living Walls by Minigarden, dedicado à instalação e manutenção de jardins verticais.
Mas talvez a questão que impera não seja quem pode ter um Minigarden, mas sim quem não o quererá ter? E nem falamos no facto de ser instagramável, mas sim nas diversas vantagens.
“Um jardim ou uma horta vertical Minigarden bem cuidada qualifica a própria casa, quer seja ao nível cénico, ambiental, educacional ou alimentar. Contribui para o aumento da biodiversidade, poderá melhorar o desempenho térmico e acústico da sua casa, melhora a qualidade do ar, fixa o carbono, poderá cultivar os seus próprios alimentos, isto tudo e muito mais com o sistema que utiliza a água para rega da maneira mais eficiente do mercado”, refere António Rodrigues.
Existem quatro modelos – o Minigarden Basic, Minigarden Vertical, Minigarden Corner e Minigarden One – e agora também o Minigarden Black ECO.
Trata-se de uma solução muito mais sustentável no seu todo, não só por ser fabricado com 100% de polipropileno reciclado, como pela cor preta mais eficaz na proteção à radiação solar e no preço, mais em conta do que as restantes opções.
Onde é que já vimos isto?
Talvez sem saberes, já conhecias a Minigarden. Os jardins verticais deste projeto estão por toda a parte, incluindo em alguns espaços famosos em Portugal: no restaurante JNcQUOI Asia, no Luster Hotel Oui Mais Non, no Subenshi Aveiro ou no Jardim de Leitura em Beja.
Também lá fora andam os jardins verticais Minigarden, em instalações como o Gapi Villa Restaurant, em Marrocos, nos Jardines de México e ainda em Espanha, Hungria e no Chile.
Não é por acaso que o sistema vertical Minigarden de plantas vivas é o mais procurado da marca, mas também tu podes ter uma parede verde ao aderir à Urban Green Revolution.
Há opções para todas as carteiras, sendo dois dos mais em conta o Minigarden Basic S Uno (€22,95) e o Minigarden Corner 1 Set Black ECO (€24,95). Podes ver tudo no site do projeto.