Longe vão os tempos em que se acreditava que a carne vermelha era a maior fonte de nutrientes e proteínas. Estudos recentes alertam, aliás, para a necessidade de moderar o seu consumo para evitar efeitos adversos de saúde.
Uma das melhores opções para quem procura reduzir o consumo de carnes vermelhas é introduzir na dieta uma alga conhecido como spirulina. Como detalham os especialistas dos Centros Médicos MAPFRE Salud, citados num artigo do site El Cronista, trata-se de uma “cianobactéria azul-esverdeada, capaz de fazer fotossíntese, que cresce em água altamente mineralizada e em solos alcalinos a uma determinada temperatura”.
Considerado um superalimento, existe há mais de 3500 milhões de anos e é rica em proteínas, antioxidantes, vitaminas e minerais. De acordo com um estudo publicado pelo Journal of Medical Foods, o consumo da spirulina “diminui o nível de colesterol de baixa densidade no sangue, uma vez que aumenta as lipoproteínas de alta densidade”.
Este alimento é, além disso, rico em fibra e contém poucas calorias. No entanto, os especialistas alertam para os efeitos negativos do consumo excessivo de spirulina, uma vez que "algumas variedades de spirulina foram consideradas contaminadas com toxinas marinhas". No entanto, a Agência Europeia para a Segurança dos Alimentos sublinha que "em doses moderadas, o seu consumo é seguro", embora seja preferível fazê-lo sob a supervisão de um nutricionista ou médico.