É uma das séries mais vistas em Portugal na Netflix e recebeu cinco estrelas na crítica do jornal britânico The Guardian. Um Dia é adaptada de um livro homónimo e tem o benefício de ter uma banda sonora de qualidade, escreve o mesmo jornal, e de ser uma boa opção para os fãs de binge watching. Já a Forbes diz que é “mais do que uma história de amor”e que esta trama sobre dois melhores amigos que se apaixonam lembra Um Amor Inevitável, filme de 1989 com Meg Ryan, Billy Crystal e Carrie Fisher.
A premissa é simples e tem tudo para não funcionar: um rapaz privilegiado do sul tem e uma rapariga pobre do norte tornam-se melhores amigos e desenvolvem uma paixão platónica ao longo de duas décadas, sempre evitando fugir ao óbvio interesse amoroso que têm um pelo outro.
A história é recuperada do livro homónimo de David Nicholls, publicado em 2009, que recebeu grande reconhecimento da crítica e que deu origem a um filme em 2011 com Anne Hathaway no papel principal.
Tal como no livro, a minissérie dá a conhecer Emma (Ambika Mod) e Dexter (Leo Woodall, que participou na última temporada de The White Lotus,), dois melhores amigos que se conhecem no dia 15 de julho de 1988, poucos dias depois de se terem licenciado na Universidade de Edimburgo, na Escócia.
A narrativa acompanha os dois ao longo de 20 anos. Cada um dos 14 episódios retrata esse 15 de julho, o dia em que se conheceram, na vida de ambos, ao longo dos anos. Numa entrevista, Ambika Mod, afirma que a série é uma história repleta de camadas, em que os episódios são separados por grandes períodos temporais, permitindo notar diferenças significativas nas personagens.
“É raro poder interpretar a mesma personagem durante 20 anos. Cada episódio é como se fosse o seu próprio filme. Há um certo isolamento entre cada episódio”, explicou Mod, citada pela Forbes. “Quando estávamos a filmar, não tínhamos de pensar no episódio anterior ou posterior. Cada um existia na sua bolha, de certa forma. Portanto, isso era estruturalmente novo. Foi um desafio enorme, mas a escrita era tão boa e acho que o tempo da história se desenrola de uma forma que parecia natural.”