Comer castanhas assadas, cozidas, ou como preferirem, faz parte do outono, mas são muitas as pessoas que, apesar de gostarem deste fruto seco, evitam-no por ficarem inchadas ou sofrerem de mal-estar abdominal.
Isso acontece porque as castanhas são altamente ricas em fibras e, quando chegam ao intestino, são fermentadas pelas bactérias intestinais. E é precisamente deste processo que podem ocorrer consequências intestinais indesejáveis.
Há, no entanto, uma forma de amenizar este efeito. Só tens de seguir uma das dicas de Oksi, coach de saúde e autora do livro Vegetal a 100%.
“Retirar o germe da castanha vai facilitar ainda mais a sua digestão. Ele está na ponta da castanha e é parte mais indigesta da mesma.”
O germe é uma espécie de embrião a partir do qual o fruto nasce e que acabamos por comer sem dar conta de que, naquela pequena ponta, está um dos causadores da indigestão.
Se persistir, podes ainda recorrer às outras duas dicas de Oksi: acompanhar as castanhas com as sementes de erva-doce, “que têm propriedades digestivas e ajudam a acalmar o estômago”, ou com uma infusão de hortelã, que ajuda a reduzir o inchaço abdominal e gases.
Se nunca te disseram que deves tirar o germe para reduzir o inchaço, andaste anos a desperdiçar boas oportunidades de comer castanhas como tanto desejavas. Mas atenção. Não deves agora passar a comer um tabuleiro inteiro.
A nutricionista Ana Isabel Monteiro sugere introduzi-las à refeição como alternativa a outras fontes de hidratos de carbono, ao lanche ou como fruta após a refeição ─ desde que consigas ficar-te por apenas quatro.