Treinar o cérebro é tão importante como praticar exercício físico de forma regular. Tal como os músculos, a memória também necessita de ser exercitada. Mas como o podemos fazer todos os dias?
Boris Konrad, neurocientista do Instituto Donders para o Cérebro, a Cognição e o Comportamento, nos Países Baixos, e detentor de vários recordes mundiais do Guinness para a memória, explica, num artigo publicado na revista Newsweek, que a forma mais forma de preservar a memória é desafiá-la. Uma das suas formas favoritas de testar a memória é jogar um jogo rápido em que memoriza 100 dígitos num minuto ou um baralho de cartas.
Se uma pessoa não treinada acha que se trata de uma tarefa impossível, Konrad recorre a técnicas de mnemónica como a do palácio da memória, popularizada por Sherlock Holmes.
Este método consiste na visualização de um local que conhecemos bem e traçar uma caminho até esse local. Ao longo do caminho, escolhem-se pontos-chave específicos aos quais são atribuídas informações.
Depois de ter atribuído todos os pontos-chave, é altura de percorrer o palácio da memória, solidificando cada uma das associações estabelecidas. Quanto mais vezes se repetir o exercício, mais fortes serão essas associações.