Vinhos Teixinha, da Malhadinha Nova | Fotografia: DR
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Teixinha: os novos vinhos da Malhadinha Nova que mostram outro Alentejo

A Malhadinha Nova tem uma nova propriedade na Serra de São Mamede e acaba de lançar quatro novos vinhos que mostram um Alentejo diferente do que estamos habituados a provar nos seus vinhos.

Os novos vinhos da Herdade da Malhadinha não são exactamente aquilo que se está à espera. Isto é, o amarelo de Albernoa, localidade em Beja onde são produzidos a maior parte dos seus vinhos, dá agora lugar ao verde e ao nevoeiro da Serra de São Mamede em Portalegre, no extremo norte da região alentejana. É da Quinta da Teixinha, propriedade adquirida pela família Soares em 2021, em plena pandemia, que nos chegam agora quatro novos vinhos singulares.

A 700 metros de altitude, entre ruínas, cerejeiros, sobreiros e castanheiros centenários, escreve-se a partir de agora um novo capítulo sobre a história deste produtor em que a participação de toda a família no negócio – os mais novos incluídos – já é tradição.

Apresentados no Círculo de Eça de Queiroz, em Lisboa, um dos mais antigos clubes de tertúlias da cidade, os novos vinhos Teixinha acompanharam um jantar preparado por Joachim Koerper, chef consultor da Herdade da Malhadinha Nova. 

O novo Field Blend Branco 21 (€25) estagiou por nove meses em contacto com borras finas. É oriundo de uma vinha de 1997, evidenciando o seu caráter mineral próprio da Serra de São Mamede. Na boca revela-se texturado e com uma acidez equilibrada.

Já o Field Blend Tinto Tava 21 (€45) estagiou por 14 meses numa ânfora de terracota. Resultou num vinho fresco e elegante que envelheceu bem.

Regressando aos brancos, o Roupeiro 21 (€22) teve um estágio de nove meses em contacto com borras finas. Oriundo de uma vinha plantada em 2007, demonstra todas as características típicas desta casta:  é aromático e frutado. Apesar disso, quando em prova, é possível encontrar um final de boca seco que perdura.

Por fim, o Field Blend Tinto Barrica 21 (€35) estagiou por 14 meses em barricas de carvalho francês. A fruta e as notas tostadas sobressaem, fazendo dele um dos vinhos mais interessantes destes novos lançamentos.

Como já é hábito, os rótulos surgiram dos escritos dos elementos mais novos da família Soares, nos quais descrevem a forma como percepcionam esta nova propriedade da família.

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